Ícone do site B2B Stack Blog

Descubra como descomplicar e otimizar a análise e apresentação de dados com o Storytelling

Storytelling

Conheça o Storytelling aplicado à avaliação de informações na área de negócios, e saiba como ele pode influenciar positivamente suas decisões!

Muito provavelmente você já tenha ouvido falar do Storytelling, técnica de apresentação altamente utilizada em estratégias de vendas e marketing. Mas, e se disséssemos que a arte de contar histórias pode ser aplicada em múltiplas áreas, até mesmo àquelas voltadas para ciências exatas, como os negócios, por exemplo?

Realizar apresentações, por si só, já é uma tarefa muito difícil, porém, quando falamos de apresentações de dados de negócios, finanças e outras áreas mais precisas, o meio se torna mais objetivo e complexo, necessitando de mais atenção à maneira como os fatos são transmitidos e recebidos.

Com base nisso, processos de narrativa e exposição de informações devem ser melhor elaborados e mais exigentes. É nesse momento que o Storytelling pode ser aplicado à análise de dados, aumentando as competências de raciocínio lógico de quem apresenta, analisa, recebe e debate sobre os elementos em questão.

O fluxo de informações baseado em uma narrativa com começo, meio e fim, além dos aprendizados e desafios durante o percurso, pode proporcionar uma análise de informações concretas e exatas de uma maneira mais linear e eficaz, visto que, ao contar uma história, oferecemos um trajeto de raciocínio a ser acompanhado.

Por outro lado, a má interpretação de dados pode gerar prejuízos, prejudicar a avaliação de métricas e o desenvolvimento de estratégias profissionais e empresariais de muitos negócios, uma vez que, muitas vezes, lidamos com informações múltiplas, relativas e, quase nunca, autoexplicativas.

Sendo assim, compilamos neste artigo ensinamentos essenciais para você aplicar o Storytelling nas suas reuniões de estratégia, retirados da obra “Storytelling com Dados” da autora Cole Nussbaumer Knaflic, especialista em interpretação e análise de dados para grandes empresas, como a Google.

Está pronto? Então, era uma vez…

Defina seu propósito

Para contar uma boa história, antes de tudo, é necessário definir um contexto para ela: avalie quais dados serão expostos e avaliados, por qual motivo, para quem, em quais circunstâncias e de que maneira eles precisam estar dispostos.

Com base nisso, você poderá definir qual forma de expor a sua mensagem é a mais adequada e eficaz para seu público-alvo. Reflita: eles são especialistas no assunto ou leigos? Se trata de um repasse de informações geral ou uma análise crítica e detalhada?

Introduzir informações adequadas ao público garante uma compreensão mais eficiente, evitando duplas interpretações ou erros na comunicação. Além disso, a alta quantidade de dados não é proporcional à sua credibilidade.

Sendo assim, com base no objetivo da sua apresentação, se prepare para contar uma história compatível. Ao definir seu propósito, foque em:

  1. Contar uma história que o público entenda;
  2. Ser um narrador com consciência da sua posição em relação aos ouvintes;
  3. Conhecer e estudar sua credibilidade ao contar a história;
  4. Estabelecer um fluxo agradável na narrativa.

Priorize e realce informações importantes

Já que você definiu seu propósito, é hora de selecionar, em seguida, os dados relacionados à ele, para, posteriormente, filtrar os mais importantes e relevantes.

Você concorda que, ao contar uma história, quanto mais personagens e mais cenários ela tiver, mais difícil fica de lembrar os nomes dos personagens e absorver o enredo? Com os dados acontece a mesma coisa! Por isso, defina quais fatos são indispensáveis e quais são apenas coadjuvantes.

Uma estratégia muito útil é, antes da apresentação, contar a história sobre os dados para si mesmo, e prestar atenção à quais informações (ou a ausência delas) impactaria na sequência de seu raciocínio.

É possível que você disponibilize dados extras para visualizações e discussões posteriores, mas, ao contar sua história, remova impedimentos que possam facilitar a abstração do seu público, ou que desviem a atenção do essencial.

Dê atenção ao design

Agora, você pode estar se perguntando de que forma certos dados podem ser priorizados em relação a outros. É nesta etapa que utilizamos o design e ferramentas estatísticas e de visualização.

A parte estética, apesar de muitos pensarem o contrário, é muito importante para otimizar a visualização de informações, visto que, mesmo intrinsecamente, nosso cérebro prioriza e foca em certos dados com base na forma em que nos são dispostos visualmente.

Portanto, não deixe de utilizar ferramentas visuais, de coloração, formatação de texto, bem como gráficos, tabelas, mapas e quadros, para organizar os dados de forma linear e coerente com o seu storytelling.

Assim como uma história tem início, meio, fim e personagens principais, seus dados também devem seguir um fluxo de raciocínio e importância. Mas, lembre-se: a vasta abrangência de opções de ferramentas não significa que você deva usar todas elas ao mesmo tempo, saiba analisar e escolher as ideais para cada ocasião.

Crie uma hierarquia de dados

A definição da hierarquia de dados é tão importante quanto a priorização de informações, e elas estão totalmente conectadas.

Apesar de ser essencial definir os dados importantes, é, ainda mais necessário, garantir que eles sigam uma linha de raciocínio lógica que proporcione uma compreensão correspondente à mensagem que desejamos passar.

Sendo assim, a hierarquia de dados deve ser criada de maneira que o público absorva as informações ordenadamente, sem que percam o sentido, e para que continuem acessíveis com o desenvolver das discussões.

Conte uma história

Por fim, chegamos à parte mais importante do Storytelling aplicado à Dados: contar uma história baseada em informações, que gere engajamento e compreensão.

Sendo assim, a contação de história, em si, pode ser estruturada em três atos, de maneira análoga à peças teatrais na qual:

  1. Primeiro Ato: deve-se introduzir o contexto da apresentação e dos principais dados abordados
  2. Segundo Ato: há o desenvolvimento da história principal, onde outros dados são tratados; contratempos, problemas e observações são expostos; e, em seguida, fundamentos e ferramentas para a solução das adversidades são discutidas; por fim, uma proposta de resolução é apresentada;
  3. Terceiro Ato: ocorre a resolução do conflito, que, traduzida para o contexto dos negócios, pode ser equivalente ao fechamento de um negócio, à definição de novas estratégias ou à resolução de um grande problema, por exemplo.

Ao fim do seu storytelling, espera-se que você possa ter resolvido uma dificuldade, apresentado informações importantes, liderado uma análise crítica ou participado de qualquer outra das infinitas possibilidades de troca de informações necessárias no mundo dos negócios, tudo isso com desenvoltura e eficiência!

Sempre há um novo capítulo!

Unir estratégias de storytelling com a ciência de dados é uma das ferramentas existentes mais eficientes para a melhoria contínua, simplificação de análise de dados e otimização de verificação de informações no cenário corporativo.

Assim como bons narradores de histórias fantasiosas adquirem experiência e tornam-se melhores com a prática, storytellers de dados também melhorarão seu desempenho, praticando.

Portanto, esteja preparado para dar o primeiro passo, se adapte às circunstâncias e aprenda com as experiências, sejam elas positivas ou negativas.

Garantimos que suas apresentações nunca mais serão as mesmas, e que, a partir de agora, se tornarão mais impactantes, relevantes e emocionantes!

Este post foi produzido pela equipe do PocketBook4You, uma plataforma que oferece centenas de resumos de livros dos maiores autores e best-sellers da atualidade, e tem como principal missão levar conhecimento diversificado que se encaixa no dia a dia de cada um dos seus usuários, ao redor do Brasil e do mundo!

Sair da versão mobile