Um guia completo sobre uma das maiores tendências atuais: E-commerce!

Publicado em 1 de dezembro de 2020

E-commerce: o que é?

O termo e-commerce se refere a comércio eletrônico, ou um tipo de empresa que realizam o seu processo de compra e venda de forma digital. Existem diversos cuidados e dicas que podem ser consideradas para ter sucesso nesta área. Listamos neste guia as principais.

Com um mundo cada vez mais digital, ficou cada vez mais comum que pessoas façam tudo de forma online. Isso varia desde pagar uma conta até comprar um presente. 

Hoje as pessoas querem soluções e não problemas. Por isso, mesmo com tantas empresas buscando o caminho do e-commerce para vender seus produtos, não são todas que efetivamente tomam cuidado com todos os parâmetros importantes para a satisfação do cliente em todo o processo.

Por isso, caso você possua, ou pretende começar, um negócio deste segmento, (ou só quer saber mais sobre o assunto) elaboramos um guia completo com tudo que precisa saber para não cometer os erros comuns. Confira:

E-commerce: o que é e para que serve?

E-commerce e as compras online

O termo e-commerce, que se tornou comum com a popularização da internet, se refere a comércio eletrônico, ou um tipo de empresa que realizam o seu processo de compra e venda de forma digital. 

Além de simplesmente criar um site, esse conceito é definido como um tipo específico de empreendimento, com funcionamentos e estruturas específicas. Por isso, para ter sucesso, o e-commerce digitaliza o processo de vendas e atendimento ao cliente, que acontecem 100% na plataforma escolhida.

O resultado disso é a possibilidade de também integrar outros tipos de automação como marketing, gestão financeira e de estoque. Para o empreendedor, isso significa mais liberdade e segurança em todos os processos, pois não exige a perda de tempo com as tarefas manuais e repetitivas. 

Qual a diferença entre E-commerce e Marketplace?

Uma das grandes confusões relacionadas ao tema e-commerce é a sua diferença para o marketplace, outro termo comum no mercado. Para resumir, eu te darei um exemplo prático: 

Imagine que o e-commerce é a loja virtual própria da empresa, com seu próprio site e sem intermediários no processo. Já o Marketplace, pode ser exemplificado como o Mercado Livre. Ou seja, uma plataforma comum de e-commerce para que diversas pessoas e empresas possam vender o seu produto.

Por isso, o Marketplace funciona como uma espécie de ponte entre o vendedor e o comprador, podendo vir a se responsabilizar também sobre parte do processo como garantia de entrega e produto. Além disso, é comum que esses serviços fiquem com uma parcela do valor da venda, em troca da praticidade do uso em sua plataforma.

Ademais, apesar de o Marketplace se apresentar como uma opção mais simples, por não necessitar de nenhuma estrutura de vendas, ele traz o ônus dessa parcela sobre o valor da venda. Então, cabe a cada negócio avaliar qual é a melhor opção, de acordo com suas necessidades e recursos.

Quais os principais modelos de e-commerce?

Além do marketplace, existem diversos outros modelos de e-commerce, cada uma com suas características e tipos de negócios sugeridos. Vamos conhecer os principais a seguir:

E-commerce B2B e B2C

O e-commerce B2B (Business to Business, ou negócio para negócio) é usado por empresas que possuem como seus principais clientes outras empresas. Isso pode ser feito para produtos como softwares de gestão, por exemplo, ou até mesmo maquinários e matérias primas.

Desta forma, esse modelo de transação pode se apresentar como mais complexa, dependendo da escala dos negócios. Isso quer dizer prever e trabalhar com diversas variáveis em preços, condições de pagamento, impostos e fretes. 

o e-commerce B2C (Business to Client ou Negócio para cliente) é o modelo mais tradicional e conhecido. Se tratam de empresas que comercializam seus produtos diretamente ao consumidor final. Isso pode acontecer de diversas formas, e com diversas categorias de produtos.

E-commerce Atacadista e Varejista

E-commerce no atacado e no varejo

Como o próprio nome indica, o e-commerce atacadista trabalha com vendas em grandes quantidades. 

Por isso, a logística de entrega dos produtos acaba sendo um dos principais parâmetros a se ter cuidado no comércio eletrônico. Sobre isso, não é incomum que os comerciantes desse formato permitam a opção de retirar as compras pessoalmente.

A grande vantagem do e-commerce atacadista é que normalmente os preços oferecidos acabam sendo inferiores, o que se diferencia das lojas físicas tradicionais. 

o e-commerce varejista, por outro lado, trabalha com quantidades menores de produtos. Por isso, não possui um grande estoque de produtos, o que cria a necessidade de um sistema de controle completamente integrado ao de venda.

Como criar um E-commerce?

Agora que já conhece os principais formatos, e o conceito desse segmento de mercado, o próximo passo é entender quais são os passos que você deve tomar para criar o seu e-commerce. Explicaremos a seguir:

Criar o Site

O primeiro passo para você começar o seu e-commerce é criar a plataforma que irá receber os seus produtos. Hoje em dia essa parte do processo já é muito simples e intuitiva, principalmente por já existirem diversos serviços com templates prontos especialmente para vendas. 

Uma boa sugestão é o WordPress que conta com diversos temas, alguns inclusive sem custo, para você começar o seu negócio. Caso queira conhecer outras alternativas, não deixe de acessar a categoria de criação de sites no Portal B2B Stack.

Além de escolher a plataforma, é importante ter um cuidado especial em deixar seus produtos organizados, por meio de categorias que facilitarão a navegação do seu cliente. 

Além disso, garanta que o seu site esteja funcional para que o consumidor não esbarre em problemas técnicos no momento da compra. Essa parte passa muito pela escolha de um servidor com o espaço necessário para receber todo o conteúdo que será incluso ao longo do tempo.

Escolha o sistema de cobrança

Outro ponto extremamente relevante no processo de vendas no e-commerce é o sistema de cobrança. Considerando que é nesse passo que o maior número de informações sensíveis (dados pessoais e bancários) são trocadas, é imprescindível que o formato escolhido seja seguro.

Para isso, o vendedor possui algumas opções de caminhos a seguir: o primeiro é o pagamento por meio de um sistema direto, onde o caixa é armazenado no próprio site. Esse é o processo mais rápido e prático.

Outra alternativa é utilizar um serviço terceirizado como o PagSeguro ou PayPal. A vantagem, nesse caso, é que já oferece uma garantia para o cliente que seus dados, e seu dinheiro, estarão seguros. No fim do dia, isso pode significar a diferença entre aqueles que confiaram no seu e-commerce para realizar a compra.

Gestão de logística

Um ponto muito importante para ser considerado também é o gerenciamento da logística do negócio como um todo. Isso engloba desde a gestão de estoque até o controle das entregas. Além de vender, é importante garantir que todos esses produtos serão recebidos, e no tempo certo.

Isso significa encontrar o equilíbrio entre a oferta e a demanda, de forma a não faltar ou sobrar estoque. Para isso, não deixe de planejar o estoque e a armazenagem com cuidado. Uma boa dica é utilizar uma ferramenta que automatize e organize esse processo de gestão de estoque.

Para a logística de envio, também é importante escolher uma opção de transporte segura e confiável. Isso pode ser feito pelos próprios correios, mas também existe a opção de transportadoras, que, em geral, realizam a entrega de forma mais rápida.

Marketing para e-commerce

Para muitos negócios, é o setor de marketing que definirá o sucesso ou o fracasso do e-commerce. É por meio dele que o cliente conhecerá a sua empresa, e poderá escolher se vai fazer negócio.

Por isso, vamos listar a seguir algumas estratégias interessantes com base nas boas práticas de empresas já consolidadas no mercado:

Marketing de conteúdo

O Marketing de conteúdo é uma ótima estratégia para ajudar a trazer mais clientes para o seu e-commerce. Isso pode ser feito de diversas maneiras, variando desde artigos até vídeos e webinars. 

Como já explicamos no artigo sobre topo de funil, é por meio desta estratégia que um cliente pode vir a perceber que tem uma dor, e portanto, procurará uma solução. Quando alguém lê um comparativo de produto, por exemplo, ele pode se convencer a realizar a compra. É aí que entra o seu e-commerce.

Segmentação de clientes

Essa é uma estratégia indicada principalmente para negócios que trabalham com diversos tipos de produto. A segmentação funciona de forma a usar de informações de cadastro, ou de navegação, para indicar certos produtos que possam interessar esse usuário. 

Grandes sites como o Submarino, por exemplo, utilizam desse caminho de diversas maneiras como um e-mail marketing, por exemplo. A ideia aqui, como o nome indica, é despertar o interesse do melhor consumidor possível para cada produto, assim aumentando a chance de venda.

Categorização de produtos

Outra maneira de atrair mais atenção aos seus produtos do e-commerce é personalizar as categorias de forma a acompanhar algum evento ou momento. Isso pode ser feito acompanhado de datas como “Dia dos Pais”, “Dia das Mães”, “Natal”, Páscoa” e etc.

Isso permite que o usuário que navegue em seu site procurando um produto para aquele momento, em geral para presentes, tenha mais facilidade de comparar as opções e decidir o que irá comprar. 

Fidelização de clientes

Focado em fazer com que os clientes não só comprem, mas retornem ao seu e-commerce, as estratégias de fidelização podem acontecer de algumas formas. Uma delas são os cupons de desconto e programas de fidelidade. 

Por meio desses recursos, clientes que já estão satisfeitos com o processo de compra, tendem a retornar mais vezes se existir um incentivo. Isso pode ser feito por meio de um desconto de 10% no e-mail cadastrado, ou pelo acúmulo de pontos, que resultarão em um desconto maior no futuro.

Cabe a cada empresa analisar o que pode oferecer, afinal, todos nós gostamos de “brindes”, independente de qual seja. Além de aumentar suas vendas a médio prazo, a fidelização também agrega na satisfação do cliente.

As principais empresas de E-commerce para se inspirar

Em 2018, a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) divulgou a quarta, e última, edição do seu ranking anual com as 50 maiores empresas do e-commerce brasileiro

Por meio desta pesquisa, que considerou parâmetros como faturamento e porcentagem do e-commerce nas vendas total da empresa, foi possível elencar os principais negócios deste segmento. Vamos listar as principais a seguir: 

  1. B2W Digital
  2. Via Varejo
  3. Magazine Luiza
  4. Walmart Brasil
  5. Grupo Netshoes
  6. Máquina de Vendas
  7. Carrefour
  8. GFG LatAm – Dafiti
  9. Saraiva
  10. Privalia

Conclusão

Como em qualquer modelo de negócio, a escolha do caminho do E-commerce para a sua loja deve vir acompanhada da certeza que todos os cuidados com a experiência do usuário e comprador serão atendidas. 

Como mencionamos neste texto, existem diversas formas de se perder no processo, seja por meio de um site confuso e lento, ou por erro no cálculo de estoque.

Por isso, cabe sempre a sugestão de procurar uma ferramenta específica para cada uma das funções. Além disso, existem alternativas que unem a gestão de um comércio eletrônico como um todo (como um ERP para e-commerce, por exemplo). 

A sorte para aqueles que embarcarão, ou embarcaram, nessa jornada é que as oportunidades de sucesso estão aí, basta utilizar das ferramentas que o próprio mundo digital oferece para facilitar o máximo possível o caminho.


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