Isabella Montalvão Rosa, Solution Engineer na Salesforce, falou em sua palestra no B2B Imobi conference sobre os cuidados que devem ser tomados ao buscar a inclusão de um setor de marketing em imobiliárias.
Muitas empresas já estabelecidas e tradicionais têm dificuldade em adentrar o complexo mundo do marketing – e assim conseguir tirar o máximo de seu negócio. Enquanto não existe uma fórmula ideal para ter sucesso na área, existem alguns caminhos e cuidados que podem ser tomados para começar esse processo.
Isabella Montalvão Rosa, solution engineer na Salesforce, trouxe algumas dicas a serem levadas em conta para qualquer imobiliária ou negócio do setor imobiliário que queira dar os primeiros passos para a criação de um setor de marketing. Felipe Spina, head of growth na Distrito também falou sobre marketing no B2B Imobi Conference e abordou o tema do Marketing digital para o setor imobiliário.
Assista a palestra na íntegra abaixo.
Isabella falou sobre os primeiros passos que uma empresa deve pensar ao iniciar um processo de marketing, seja por meio de profissionais internos ou de agência, mencionando a importância da diversidade e organização de tarefas.
“Não tem nenhum problema você ter uma agência ou fazer tudo dentro de casa. Acho que o mais importante é ter uma equipe multidisciplinar, que também saiba utilizar os dados, um pessoal que saiba de conteúdo. Estabeleça bem o que as pessoas vão fazer, onde começa e termina a função de cada uma delas, para que elas saibam quando passar o bastão ou não. O marketing tem muitos pequenos detalhes e muitas vezes você pode se perder.”
Além disso, a Isabella também reforçou a importância do planejamento antes de qualquer campanha de marketing, para então poder extrair o máximo de valor dos resultados.
“É importante seguir a lógica 80/20 quando se fala de jornada do cliente. 80% do tempo planejando quem serão as pessoas que você entrará em contato, aglutinando audiências. Isso impacta diretamente na forma com que você vai oferecer o conteúdo e o retorno no investimento que você tá fazendo. Cada e-mail, SMS, push que você envia tem um preço. Ou seja, para você ter certeza que está extraindo o máximo de valor, você tem que planejar muito bem.”
Cultura ou ferramenta?
Isabella também comentou sobre o que é um dos grandes dilemas em empresas que querem dar esse passo a favor da inovação e não sabem por onde começar – a relação entre cultura e ferramenta.
“Você pode ter um ferramental incrível mas a cultura da empresa não abraça. Ou seja, eu posso dizer que antes de qualquer ferramenta você tem que ter uma cultura de inovação. Muitas vezes é difícil acompanhar as mudanças, mas é necessário. Antes de qualquer coisa, precisamos nos adaptar às transformações. A cultura é o principal motor de inovação; ferramental é só uma consequência”, afirmou.
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