Contas a pagar: como automatizar seus processos financeiros

Publicado em 2 de outubro de 2020

Capa artigo da palestra Fernando Nunes

Entenda, por meio da palestra de Fernando Nunes, co-fundador da Transfeera, no B2B Finance Conference, a importância de automatizar as suas rotinas financeiras. Também conheça a situação atual e o futuro desse cenário.

Sua empresa ainda não tem um sistema de automação dos processos financeiros? Ainda realiza as tarefas diárias naquele velho processo manual e repetitivo? Sabia que, fazendo isso, sua equipe está perdendo um tempo precioso e tem uma chance de erros maior.

Em um cenário cada vez mais digitalizado, cada vez mais as empresas têm percebido a importância de deixar os softwares automatizarem demandas, não só no setor financeiro. Mas, para essa área, já existem grandes soluções que buscam mudar a forma com que o empreendedor lida com bancos e suas finanças.

Uma das principais delas é o Transfeera e, em sua palestra no B2B Finance Conference, o co-fundador da fintech, Fernando Nunes,  contou um pouco sobre o funcionamento do seu serviço, a importância da automatização de contas e o que ele considera ser a situação ideal no ‘Contas a Pagar’.

Fernando é o co-fundador e CMO da Transfeera, uma plataforma open banking com foco na automação das rotinas de pagamentos. Anteriormente atuou como Interaction Designer e especialista de Marketing na ContaAzul

Assista à palestra na íntegra: 

O cenário atual do ‘Contas a Pagar’ 

Nunes trouxe um panorama sobre a situação do cenário de ‘contas a pagar’ no momento, contextualizando o significado do conceito e as principais dificuldades.

“Uma conta a pagar significa uma obrigação assumida pela empresa, seja para com um fornecedor ou um parceiro de negócio. Isso é um processo que tem que ser feito pois, pelo contrário, pode prejudicar a sua empresa.

Uma das coisas que vemos muito é: você tem um relacionamento com o banco e pagará as tarifas para realizar os pagamentos, sejam boletos, TED. E, como isso traz um grande custo, as empresas querem fugir dessas tarifas. Então, o que temos visto muito é que as empresas têm mais de uma conta. 

Ao invés de ela ter um único ambiente para operacionalizar esses pagamentos, a empresa troca o custo da tarifa por um problema operacional.  

A complexidade que existe nesse cenário na tesouraria é muito grande. Hoje, no cenário que temos,  vemos uma série de fintechs, assim como a Transfeera, que querem trazer facilidade e mudar a forma com que as empresas lidam com as contas a pagar.”

Como ajudar essas empresas a terem um fluxo mais saudável?

Além disso, o co-fundador da Transfeera também explicou o processo de melhorar o fluxo de pagamento das empresas, reforçando a importância de eliminar as rotinas manuais.

“Tem o seu sistema, o seu ERP ou sistema proprietário que faz a gestão da suas informações, gera arquivos que então são enviados para o banco para serem processados. Em seguida, o banco te envia de volta e você insere no sistema. Isso por si só já é uma forma de automatizar os seus processos.

Porém, existe um futuro além disso. Você pode não precisar ter esse processo manual de troca de arquivos e se preocupar em enviar ao banco, deixar processar para importar. A Transfeera, como algumas outras ferramentas, transformam isso. Seu sistema transforma os seus pagamentos e automatiza o processo.

O que vemos de evolução no mercado é que o seu sistema é diretamente integrado à sua conta e, dessa forma, você consegue processar muito mais rapidamente.

Alguns problemas comuns que percebemos com os nossos clientes são:

  • Relacionamento com muitos banco;
  • Taxas escondidas;
  • Comportamentos e funcionalidades que não se conversam;”

E como melhorar?

“Hoje as grandes discussões que temos de como melhorar o seu serviço giram em torno de algumas soluções.

Em primeiro, temos o BaaS – ou Banking as a Service – que, dentro dela temos duas referências no mercado que são o BS2 e o Banco Topazio. Esse conceito de BaaS signifca que você está se relacionando com um banco mas está focado no ‘core’, que é o banking deles. É a integração da última milha que é exatamente fazer o dinheiro chegar na conta da pessoa. 

Também temos o FaaS – ou o Fintech as a Service – que é muito parecido com o banking mas são tamanhos e qualidade de prestação de serviço diferente. Esse conceito é muito mais focado em entender as dores do cliente e resolvê-las. Essas duas opções trazem agilidade e permitem não se preocupar com as tarefas manuais no projeto de contas a pagar.” 

Importância de automatizar as rotinas

“O primeiro grande ponto é deixar de ter processos manuais, repetitivos e que dependem da interação humana. Toda vez que você adiciona uma tarefa com a necessidade do comportamento humano, existirá um grau de risco, por mais que tenha controle, de você ficar dependente de um profissional ou deixar de pagar uma conta. 

Isso acaba resultando em um problema de imagem para a empresa, algo que, por conta da internet, pode durar muito tempo.” 

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Estado da Arte do contas a pagar

Por fim, Fernando Nunes foi perguntado do que seria o ‘Estado da Arte’, ou a situação ideal para o cenário de contas a pagar.

“O ‘Estado da Arte’ é muito do que brigamos aqui no dia a dia. É executar o pagamento, no menor prazo possível, as vezes com uma operação estendida, para podermos realizar a transferência depois das 17h.

Para nós, acreditamos que cerca de 75% dos nossos clientes já estão nesse ‘Estado da Arte’ que é o seguinte: o sistema do nosso cliente está integrado com a nossa plataforma, ele manda a ordem de pagamento e o nosso time acompanha. Conforme o pagamento é realizado, nós, imediatamente, acionamos o sistema do cliente para informarmos a situação do pagamento.

Ou seja, você tira a parte manual do processo. Também traz um ponto importante que é a conciliação financeira. Em uma situação ideal, você não precisa mandar um pagamento, pegar um comprovante e garantir que foi feito. O seu sistema faz essa baixa automaticamente.”

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